terça-feira, 19 de junho de 2007

NATUREZA


A conservação da natureza tem sido reconhecida como fundamental para assegurar a sobrevivência do Homem e para a manutenção dos equilíbrios ecológicos (como a regulação do clima e a protecção do solo contra a erosão), como comprovam as várias convenções internacionais em vigor que visam essa mesma conservação (nomeadamente a Convenção sobre Diversidade Biológica e a Convenção relativa à Conservação da Vida Selvagem e dos Habitats Naturais da Europa) e a acção da UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos seus recursos), que tem desempenhado um papel fundamental no fomento da conservação da natureza a nível internacional desde 1948, data em que foi criada.

O solo, as águas, as florestas, os oceanos, a fauna, a flora e as paisagens são recursos naturais insubstituíveis e vitais, que interessa preservar e transmitir às gerações futuras, não só pelo seu valor consumptivo e produtivo (pelo fornecimento de alimentos, medicamentos, materiais de construção, combustível, fibra, entre outros), como também pelos seus valores culturais, educacionais, estéticos e turísticos: a beleza estética da natureza poderá criar momentos de inspiração artística e de convívio (observação de aves, pesca desportiva, passeios pedestres), postos de emprego e ser fonte de receita, directa ou indirectamente. Para muitos povos, a natureza assume ainda grande simbolismo, sendo palco de rituais e tradições.


Os caçadores, gestores de zonas de caça, proprietários rurais e agricultores representam agentes fundamentais da política de conservação da natureza e investidores avultados em acções de ordenamento dos recursos naturais. A exploração cinegética, quando efectuada de forma racional, é reconhecida internacionalmente pela Conferência de Amman (IUCN, 2000) como uma actividade essencial para a conservação da natureza.

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